domingo, 9 de março de 2014

Joachim Peiper O Coronel Mais Jovem Do Regimento da Waffen SS

Joachim Peiper pertenceu à tropa especial de Hitler, a Waffen-SS. Recrutado em 1935,foi ajudante pessoal de Heinrich Himmler e se tornou o mais jovem coronel do regimento na Waffen-SS,com apenas 29 anos.
Peiper se tornou famoso após os combates na frente oriental aonde ganhou a admiração de Hitler como comandante panzer, em dezembro de 1944 participou da ultima ofensiva da wermarcht no comando do Kampfgruppe Peiper ele encabeçou o ataque do 6º Exercito Panzer SS porm devido a problemas como a falta de combustivel e das dificuldades apresentadas pelo terreno das Ardenas a ofensiva foi detida e Peiper e todo o 6º Exercito tiveram de recuar.Durante a ofensiva ocorreu aquele que ficou conhecido como o masscre de Malmedy que na verdade teria sido causado por aviadores norte-americanos que teriam bombardeado por engano as tropas americanas capturas por Peiper, durante o bombardeio alguns prisioneiros tentaram fugir e foram metralhados pelos jovens e nervosos soldados alemães, Peiper nunca ordenou o massacre porem a midia e a opinião pública o jugaram precipitadamente e ele quase foi executado.
Entrou em julgamento, onde foi condenado a forca. Mas os protestos que acusavam os investigadores de espancar e retirar afirmações falsas impediu que Peiper e os outros nazistas relacionados ao massacre fossem executados. Muitos saíram da prisão na década de 50, inclusive Peiper, que cumpriu sua pena e saiu da prisão em 1956.Se mudou para uma cidade no interior da França onde trabalhou em lojas de automóveis e traduzindo livros de guerra do inglês para o alemão. Em 1976,um jornal comunista francês revelou em que cidade Peiper morava e seu endereço.No mesmo mês sua casa foi incendiada(provavelmente por antigos partisans franceses)matando-o.

Figuras Importantes do III Reich (Himmler)

  • Heinrich Himmler

    Nascido em Munique no dia sete de outubro de 1900, Heinrich Luitpold Himmler era proveniente de uma família de classe média baseada na tradição católica. Após completar seus estudos, Himmler foi designado para servir como cadete na Primeira Guerra Mundial. Mas ele não chegou a atuar em nenhum combate, entrou na guerra já em 1918 e foi logo promovido a oficial. Com o fim do conflito, voltou para Munique para estudar ciências agrícolas, participando de vários clubes estudantis e integrando grupos de soldados ressentidos com a Primeira Guerra Mundial. Foi isto que o levou a entrar para o Partido Nazi.

    Integrando o partido nazista, Heinrich Himmler se tornou um dos líderes da organização e também da Schutzstaffel (SS). Quando o partido nazista começou a governar a Alemanha, em 1933, Himmler já havia conseguido formar um exército de 52 mil homens para a SS, sendo que esta era uma organização que prezava por uma rígida seleção racial para garantir a presença apenas dos chamados arianos. Não demorou para que a SS se tornasse a principal organização dos nazistas.
    Foi Heinrich Himmler que organizou e administrou os campos de concentração e os campos de extermínio. A SS agiu intensamente aprisionando e matando judeus, ciganos, homossexuais, Testemunhas de Jeová e comunistas. Dentre esses grupos, o mais afetado foi o dos judeus. Himmler foi o grande arquiteto do Holocausto, responsável pelo genocídio judeu, contabilizando seis milhões de mortes. Himmler conquistou muito poder na Alemanha, gozando de grande autoridade para colocar em prática seus interesses e projetos. Era reconhecidamente um dos líderes nazistas e foi cogitado para ser o sucessor de Adolf Hitler.
    Perto do final da Segunda Guerra Mundial, a então Waffen SS, controlada por Himmler, ainda contava com 800 mil membros. Mas, em função do andamento da guerra, o próprio Himmler perdeu a confiança em uma vitória alemã. Ele sugeriu um tratado de paz com o Reino Unido e com a Inglaterra na esperança de que esses dois países se unissem à Alemanha para enfrentar o exército soviético. Por conta própria, iniciou negociações de paz na fronteira com a Dinamarca. Ao descobrir o que estava acontecendo, Adolf Hitler ficou furioso e insatisfeito com a insubordinação de Himmler. O líder alemão retirou todos os títulos e os cargos de Heinrich Himmler e o declarou um traidor. Este, por sua vez, procurou os Estados Unidos como desertor e oferecendo tudo que os estadunidenses precisariam saber para derrotar a Alemanha. Em troca, ele desejava não ser julgado como um nazista. Dwight Eisenhower era o presidente dos Estados Unidos na época e preferiu não ter qualquer relacionamento com Himmler, declarando-o criminoso de guerra.
    Sem amparo dos países do Eixo ou dos países Aliados, Heinrich Himmler se disfarçou e tentou fugir, só que foi capturado no dia 22 de maio de 1945 pelo exército britânico. Seu julgamento foi marcado para ocorrer junto com outros criminosos de guerra, mas Himmler preferiu cometer suicídio engolindo uma cápsula de cianeto antes do interrogatório.
    Heinrich Himmler deixou esposa e uma filha, Gudrun, a qual ainda está viva e atua com grupos neonazistas tentando livrar indivíduos que compactuam com tal ideologia de serem presos.

Figuras Importantes do III Reich (Göring)




  • Hermann Göring


Hermann Wilhelm Göring era filho da segunda esposa de Heinrich Ernst Göring, um advogado e burocrata. Treinado para a carreira militar, Göring serviu na força aérea durante a Primeira Guerra Mundial. Depois trabalhou um período como piloto comercial na Dinamarca e na Suécia, onde conheceu a baronesa Carin von Rosen, que se divorciou do marido e se casou com ele em Munique, em 3 de fevereiro de 1922.
Göring filiou-se ao Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP) em 1922. No ano seguinte, foi gravemente ferido na Revolta de Munique, na qual Hitler tentou tomar o poder. A sua prisão foi ordenada, mas ele escapou com a sua esposa para a Áustria. Tendo recebido morfina para a dor dos ferimentos, tornou-se dependente da droga.
Em 1927, voltou à Alemanha, ocupando um dos assentos do Partido Nazista no Reichstag (Parlamento do Império) no ano seguinte. Depois, Göring chegou a ser o líder do partido na câmara, sendo eleito, em 1932, presidente do Reichstag.
Göring desempenhou um papel decisivo nas negociações que levaram à nomeação de Hitler como chanceler, em 30 de janeiro de 1933. O presidente Paul von Hindenburg, (então com 84 anos de idade) acabou forçado a aceitar Adolf Hitler. Göring usou a sua nova posição como ministro do interior da Prússia para estabelecer a Gestapo (polícia política e responsável pelos campos de concentração).
  O incêndio do Reichstag, em 27 de fevereiro de 1933, fez Göring acusar os comunistas e outros oponentes, abrindo o caminho de Hitler ao poder ditatorial.
Göring tornou-se Ministro da Aeronáutica e Ministro do Interior. Era o mais popular dos líderes nazistas, não só entre o povo alemão, mas também entre os embaixadores estrangeiros. Usava a sua posição para enriquecer, e liderava a espoliação dos judeus. Era egocêntrico e gostava de ostentar os seus bens.
A primeira esposa de Göring morreu em 1931. Quatro anos depois, casou-se com a atriz Emmy Sonnemann . Interessado pela caça, adquiriu uma grande propriedade ao norte de Berlim onde, desde 1933, construiu um local compatível com as suas ambições. Em 1938, Emmy deu à luz uma filha, Edda.
Embora Göring quisesse adiar a guerra, foi a Força Aérea que esmagou a resistência polonesa e fez com que as batalhas de Hitler progredissem. Mas a natureza de Göring era fraca para os rigores da guerra.
Com pretexto de má saúde, Göring retirou-se tanto quanto Hitler o permitiu, para a vida privada, gozando dos luxos de sua propriedade, onde continuou acumulando a sua coleção de arte (ainda mais enriquecida com espólios das coleções judaicas dos países ocupados), recebendo muitas doações dos que procuravam seus favores. O uso excessivo de comprimidos de um derivado da morfina deixava Göring alternadamente exaltado e deprimido, fazendo-se necessário o tratamento periódico de viciado na droga.
Apesar das faltas de Göring, Hitler não se permitia descartá-lo. Em 1939, deu-lhe o grau de Marechal do Império da Grande Alemanha. No entanto, Göring pensava em assumir os poderes do Führer e esperava ser tratado como possuidor de plenos poderes quando rendeu-se aos norte-americanos.
Acusado de criminoso de guerra, defendeu-se perante o Tribunal Militar de Nuremberg, afirmando-se como figura histórica e negando a cumplicidade nas atividades mais secretas do regime, as quais afirmava serem obra de Himmler. Depois da sua condenação, tomou veneno e morreu na sua cela em Nuremberg na noite em que sua execução foi ordenada.

Figuras Importantes do III Reich (Goebbels)

  • Joseph Paul Goebbels

     Ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels ficou marcado pelo seu ódio a judeus e comunistas, sua admiração pela figura de Hitler e seu fanatismo pelo poder.
    O pai de Goebbels era católico, trabalhava como funcionário em uma fábrica, e o sustentou durante os estudos universitários. Na Primeira Guerra Mundial, Goebbels foi dispensado do serviço militar por causa do seu pé torto, resultado de uma doença de infância, defeito que mais tarde seria usado pelos seus inimigos para o compararem com "o coxear do Diabo".
    Em 1922, doutorou-se em filologia na Universidade de Heidelberg, com esforços literários, dramáticos e jornalísticos. Embora ainda não envolvido em política, apresentava um fervor nacionalista, intensificado pelo resultado frustrante da Primeira Guerra Mundial.
    Na universidade, um amigo o introduziu nas idéias socialistas e comunistas. Nessa época, ele era antiburguês, mas não anti-semita. Admirava os professores judeus e chegou a ficar noivo de uma moça de família judaica.
    No outono de 1924, fez amizade com um grupo de nacional-socialistas. Como bom orador, foi feito administrador do distrito do Partido Alemão Nacional Socialista (NSDAP) de Trabalhadores em Elberfeld e editor de um magazine nacional socialista quinzenal.
    Em novembro de 1926, Adolf Hitler o nomeou líder de distrito em Berlim. Goebbels deveu a sua nomeação ao conflito entre Gregor Strasser, representante da "ala esquerda" anticapitalista da NSDAP, e o líder do partido, Adolf Hitler, da "ala direita". Nesse conflito, Goebbels ficou ao lado de Hitler.
    Assim começou a construir o poder nazista em Berlim até à ascensão de Hitler, em janeiro de 1933. Em 1928, Hitler deu ao bem-sucedido orador, brilhante propagandista e jornalista editor de "O Assalto" (e de 1940 a 1945, de "O Império"), o posto de diretor de propaganda do Partido, para toda a Alemanha.
    Goebbels começou, então, a criar o mito do "Führer" (líder, dirigente) ao redor da pessoa de Adolf Hitler e a instituir o ritual das celebrações e demonstrações do partido, o que teve um papel decisivo para converter as massas ao Nacional Socialismo.
    Depois da "tomada de poder", o "Ministério Nacional para Esclarecimento Público e Propaganda" foi criado para Goebbels, chegando também a ser presidente da "Câmara de Cultura" para o "Reich". No ministério, controlava a imprensa, o rádio, o teatro, os filmes, a literatura, a música, e também as belas artes. O objetivo de sua propaganda na mídia era criar esperanças, citando paralelos históricos e fazendo outras comparações, conjurando leis de história pretensamente imutáveis ou, como último recurso, referindo-se a algumas armas secretas.
    Aparecia constantemente perante o público, muito depois que outros proeminentes nazistas já se retiravam a seus abrigos e fortificações.
    Desde 1931, Goebbels estava casado com uma mulher de classe média alta, que deu à luz seis crianças. Nos anos de 1937 e 1938, chegou a se envolver com uma estrela de cinema tchecoslovaca, que quase o levou a deixar a sua carreira e família.
    Em primeiro de maio de 1945, como o único dos originais líderes nazistas que ficou com Hitler no seu abrigo em Berlim, Goebbels e sua esposa acabaram com as suas vidas e as das suas seis crianças. No dia anterior, fora nomeado chanceler do "Reich" por vontade de Hitler. Por um dia, chegou, assim, a ser o último sucessor de Otto von Bismark.

Erwin Rommel: a raposa do deserto


"O senhor é muito rápido para nós”, disse o general francês logo após se render ao comandante inimigo. A frase soaria frágil e covarde, não fosse dirigida a um dos mais astutos e mitológicos personagens dos campos de batalha. O tal “senhor”, no caso, é um general que conseguiu feitos inacreditáveis nas mais adversas situações. Colecionador de ações antológicas nas duas grandes guerras que a humanidade já assistiu, Erwin Rommel era um alemão ágil e sabido, que em pouco tempo se tornou o mais famoso estrategista da Segunda Guerra Mundial. Com suas tropas, conseguiu avançar cerca de 240 quilômetros em apenas 24 horas, feito que nenhum outro general foi capaz de produzir naqueles tempos. Logo ganhou o apelido de “A Raposa do Deserto”, após fortalecer as combalidas tropas italianas de Mussolini no norte da África, em 1941, e, de quebra, fazer as avançadas tropas britânicas recuarem no front africano.
Filho de um professor universitário com uma jovem de ascendência nobre, Rommel nasceu em 1891 na cidade de Heidenheim. Desde a infância, mostrava gosto por aviões e planadores, mas acabou ingressando aos 18 anos no 124º Regimento de Infantaria de Württemberg. Nas cartas trocadas com a mulher, durante o período em que esteve no deserto, transparece um dedicado pai de família, interessado com o desempenho escolar do único filho, a quem sempre cobria de elogios. Qualidade, por sinal, que também era vista na sua relação com os soldados. Sem grosserias, calmo, ensinava técnicas de combate salientando que a ousadia e a surpresa eram as grandes armas de um exército.
Nas correspondências, contava também parte do dia-a-dia no inóspito norte da África. Falava sobre o calor insuportável, sobre a guerra contra os percevejos na hora de dormir, derrotados depois de o general ter-se irritado a ponto de atear fogo na própria cama. Nas vazias noites do deserto, seu passatempo era matar moscas. A comida merecia capítulo especial. Eis um jantar caprichado descrito por ele: “Anteontem à noite, comemos uma galinha que devia provir das poeiras de Ramsés II. Apesar das seis horas que levou para cozinhar, ficou como sola de sapato e meu estômago não a pôde digerir”.

Best seller
Ainda na Primeira Guerra Mundial, Rommel ganhou a maior condecoração a oficiais concedida pelo governo germânico. Cerca de 9 mil soldados inimigos e 80 canhões caíram em suas mãos naquele conflito, ao vencer no norte da Itália a Batalha de Carporetto.
Em 1929, Rommel escreveu seu primeiro livro, Ataques de Infantaria, no qual compilou parte de suas idéias e técnicas de estratégia. A obra, lida com admiração por Hitler e mais de 400 mil alemães, instigou ainda mais o interesse dos germânicos pelo já reconhecido herói de guerra.
Foi na Segunda Guerra Mundial, porém, que a fama de Rommel fez o mundo estremecer. Sob o comando da 7ª Divisão Panzer, em 1940, ele foi um dos primeiros a ultrapassar a Linha Maginot, na França, antes em mãos de tropas britânicas e francesas. A inovadora e fulminante Blitzkrieg (guerra-relâmpago) surgia para o mundo de forma implacável: foi durante a invasão da França que Rommel conseguiu atingir a inigualável marca de deslocamento de 240 km em um único dia – feito que rendeu a seus homens a fama de "Divisão Fantasma".

AfrikaKorps
Em fevereiro de 1941, sob ordem do chefe do Estado-Maior do Reich, Walter von Brauchitsch, nascia um grupo especial que se tornaria lendário, batizado de Afrika Korps. Sua missão era auxiliar as frágeis frentes italianas no norte da África, que padeciam com armamento escasso. Mas a tarefa não seria simples. Com curto raio de ação, os canhões da divisão datavam de 1914 e estavam completamente obsoletos. A situação de outras armas não era muito diferente. Metralhadoras e veículos de defesa pouco podiam fazer diante do poder de fogo dos aliados. Para piorar, grande parte do exército italiano era constituída por infantaria não-motorizada, adequada para posições defensivas, mas de valor nulo nos embates no deserto.
Nessas horas, porém, a genialidade de Rommel fazia a diferença. Em uma ocasião, ele mandou seus mecânicos reformarem vários carros Fiat abandonados, cobrindo-os com telas e falsos canhões de madeira. Batizados de Pappedivision, os veículos engrossaram as fileiras junto aos Panzers verdadeiros, compondo frentes que se estendiam por até 1,5 quilômetro. O plano funcionou. Os inimigos recuavam só de vê-los se aproximando. A reconquista da Cirenaica foi rápida e implacável.
Rommel também se aproveitava dos erros do inimigo. Em suas palavras, o maior vacilo dos aliados, além do excesso de táticas de dispersão, era o uso de "técnicas metódicas de comando, a sistemática emissão de ordens até os mais ínfimos pormenores, deixando pouca iniciativa ao comando subalterno, e o seu fraco poder de adaptação ante uma mudança no decorrer da batalha". Maleabilidade no comando é essencial para embates no deserto, dizia ele. Nesse tipo de terreno, onde uma ventania é capaz de mudar a configuração de uma tropa por causa da falta de abrigo, os planos têm de ser alterados a qualquer momento. Várias vezes a falta de obstáculos terrestres deixou o caminho livre para Rommel aplicar as práticas de guerra entre tanques, até então inovadoras. Ele as usou com maestria e criou novas táticas, deixando os britânicos sem reação.

Hitler, o desafeto
Apesar da liberdade de que Rommel gozava, suas rusgas com o Reich eram constantes. Não se considerava nazista, apesar de respeitar Hitler. Mas a relação entre os dois degringolou no início de 1943, quando o Führer jogou as forças dos Afrika Korps em segundo plano. Os recursos escassearam, e a paciência de Rommel também. Se os suprimentos não viessem, teria de se retirar. Hitler e o marechal Hermann Goering, principal desafeto de Rommel, ficaram furiosos. O braço-direito do Führer acusava o general de desanimado e doentio, pois achava inconcebível um comandante descartar a vitória.
Em novembro de 1943, após a retirada dos Afrika Korps para a Tunísia (a contragosto de Hitler, claro), Rommel foi deslocado para supervisionar as defesas que restaram na Dinamarca, Bélgica, Países Baixos e França. No ano seguinte, foi cuidar da Muralha do Atlântico, região que os alemães acreditavam ser forte o suficiente para segurar o avanço dos aliados. Aumentou as fortificações, instalando bunkers, postos e cerca de 6 milhões de minas. Mas já suspeitava que o ataque dos inimigos seria pela Normandia, fato confirmado em 6 junho de 1944, o Dia D.
Em outubro de 1944, Rommel voltou para sua casa em Herrlingen. Com graves ferimentos, depois de ter seu carro atingido por um morteiro, passou seus últimos dias desiludido pela guerra e indignado com a resistência absurda imposta por Hitler ao exército alemão. A casa estava sendo vigiada pela Gestapo, que suspeitava da participação de Rommel no atentado a Hitler alguns meses antes. Na manhã do dia 14, vestindo sua farda cáqui dos Afrika Korps, ele morreu depois de ingerir veneno. Era o paliativo oferecido por Hitler, em respeito aos serviços prestados na África. Caso não aceitasse o suicídio, seria preso e sua família, acusada de alta traição.
Enterrado com pompa, foi um dos últimos grandes generais. Grande não só pela capacidade militar, mas também pelas atitudes. Rommel nunca foi acusado de crimes de guerra, tortura ou maus-tratos. Cortava a água de suas tropas no deserto, mas não deixava seus prisioneiros morrerem de sede.

Caça à raposa

Em pouco tempo, Rommel e os Afrika Korps fizeram uma reviravolta no front africano. O pânico tomou conta dos oficiais britânicos, que davam como certa a vitória sobre os italianos. Nesse momento de desespero, o general Alan Cunningham criou a Operação Caça à Raposa, um plano minucioso para atacar os alojamentos alemães e assassinar Rommel, única alternativa para tentar frear o avanço do Eixo no deserto. A operação envolvia o uso de dois submarinos para o transporte das tropas. Depois, os combatentes seriam divididos em três grupos: dois ficaram encarregados de sabotar as centrais de comunicações; outro atacaria o QG alemão em Beda Littoria e a instalação onde estava Rommel. Quando a operação começou, tudo aconteceu como planejado – tanto que os comandantes ingleses chegaram a abrir uma garrafa de champanhe para comemorar o sucesso da missão. Ledo engano. Na madrugada de 18 de novembro de 1941, os britânicos chegaram ao local planejado e, sem uniformes e respondendo ao sentinela em alemão, conseguiram entrar no QG. Para surpresa de todos, a Raposa havia ido embora no dia anterior. Por pouco eles não obtiveram sucesso. Ficaram no “quase”.

Com a palavra, Erwin Rommel

"Se retirássemos uma divisão, Hitler ordenava-nos que a colocássemos no mesmo lugar. Quando ordenávamos resistência até o último cartucho, Hitler mudava para a resistência até a última gota de sangue. Era esse o auxílio que recebíamos"
Sobre Hitler, no final da guerra
"Raras vezes a guerra trouxe vantagens aos povos que dela participaram. Mas, em geral, ninguém pede a opinião do povo"
Sobre a Segunda Guerra
"A questão, muitas vezes, não está em saber qual é o comandante mais dotado intelectualmente, mas sim qual conhece melhor o campo de batalha"
Sobre táticas de guerra
"As dificuldades sofridas pelos Afrika Korps no deserto do norte da África não pareciam afetá-lo em nada. Vangloriava-se, raspando a lisonja que fora acumulada sobre si pelos imbecis da sua própria corte, falando apenas de jóias e quadros. Noutra altura, seu comportamento podia ser talvez divertido. Mas agora era de perder a paciência".
Sobre Hermann Goering

Para saber mais


FILME
A Raposa do Deserto, de Henry Hathaway
O ator James Mason vive os últimos dias de Rommel na Segunda Guerra.

LIVRO
Inside the Afrika Korps, Bruce Gudmundsson (org.), Greenhill Books, 1999
As batalhas da lendária unidade sob a perspectiva de seus oficiais.

sábado, 8 de março de 2014

A Morte de Mussolini

Fundou a República Social Italiana (conhecida como República de Salò), no Norte do país, mas pouco depois viria a ser novamente preso por guerrilheiros da Resistência italiana, que o mataram a 28 de abril de 1945, juntamente com a sua companheira, Clara Petacci – que embora pudesse fugir, preferiu permanecer ao lado do Duce até o fim. As últimas palavras de Mussolini – em óbvia deferência à sua personalidade egocêntrica – foram:
Atirem aqui (disse ele apontando para o peito) Não destruam meu perfil.
O seu corpo e o de Clara Petacci ficaram expostos à execração pública durante vários dias, pendurados pelos pés, na Piazza Loreto em Milão. Encontra-se sepultado no Túmulo da Família Mussolini em Emília-Romanha, Predappio na Itália.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Hitler Morre


Em 1945 A Guerra Já estava acabada,Cada dia que sê passava os soviéticos chegavam mais próximos de Berlim, Hitler e seus generais viram que não tinha mais jeito alguns generais falaram para tentar negociar uma Trégua com os Aliados mais Hitler, era orgulhoso demais para poder aceitar a rendição da Alemanha Nazista.
Hitler viu que não havia mais jeito, decidiu cometer Suicídio, mais antes disso ele organizou um cerimônia especial e sê casou com Eva Braun que até então era sua Mulher.
Hitler decidiu cometer suicídio no dia seguinte, Hitler sê matou com um Tiro Na Cabeça junto com sua Esposa Eva Braun.


1945 Fim De Jogo

1944 A guerra começou a ficar a favor dos Aliados então o Eixo foi perdendo varias batalhas e perdendo vários países conquistados como a França Que foi libertada no dia 6 junho de 1944 mais conhecido como Dia D.
Os Aliados Derrotaram o Exército Alemão que tinha ocupado a França.
O Ditador Italiano Benito Mussolini Foi deposto e preso no ano de 1943. Foi deposto pelo Grande Conselho do Fascismo, motivado pela invasão aliada. Logo após seu encarceramento ter iniciado, Mussolini foi resgatado da prisão em Gran Sasso por forças especiais alemãs.
Enquanto isso o Japão vinha perdendo varias ilhas que foram retomadas pelos Aliados Uma delas foi Honra.
A Queda do Governo Facista aconteceu no dia 4 de junho de 1944
quando os Aliados Libertaram A Itália Facista. Próximo Alvo Alemanha Nazista.

Como A Itália já tinha sido derrotada pelos Aliados Só restou Japão e Alemanha Então começou a então chamada a corrida pra ver que chegava em Berlim primeiro corrida era entre União Soviética e Estados Unidos para ver quem chegava primeiro em Berlim capital da Alemanha então Hitler Estava escondido no seu esconderijo subterrâneo. cada dia que sê passava o exército da União Soviética avançava sobre Berlim Hitler então Resolveu Cometer suicídio então um dia antes de sua morte , ele fez uma cerimonia de casamento e sê casou com sua esposa Eva Braun.
No dia seguinte 30 de abril de 1945 Hitler cometeu suicídio junto com sua esposa Eva Braun.
O exército vermelho chegou primeiro que os Estados Unidos e então Já estava Declarado Que O governo Nazista Tinha caido A União Soviética Libertou Alemanha do governo Nazista No dia 7 de maio de 1945, o comando do exército alemão rendeu-se incondicionalmente.

 

1944 Atentado Contra Hitler


Em 1944, o coronel Claus Schenk Graf von Stauffenberg perpetrou um atentado contra Hitler, (o atentado de 20 de Julho) em nome do movimento da resistência alemã, do qual faziam parte vários oficiais. Hitler saiu apenas levemente ferido da explosão de uma bomba em seu quartel-general, Wolfsschanze ("Toca do Lobo"), na Prússia Oriental. A represália não se fez esperar: mais de quatro mil pessoas, membros e simpatizantes da resistência, foram executadas nos meses seguintes.

O coronel von Stauffenberg foi um dos principais personagens da conspiração que culminou com o fracassado atentado contra Hitler em 20 de julho de 1944. Nascido na Suábia em 15 de novembro de 1907, Stauffenberg foi um patriota alemão conservador, que a princípio simpatizou com os aspectos nacionalistas e militaristas do regime nazista.

Mas desde cedo começou a questionar não só o genocídio contra judeus, polacos, russos e outros grupos da população estigmatizados pelo regime de Hitler, como também a forma, na sua opinião "inadequada", do comando militar alemão. Mesmo assim, como muitos outros militares, preferiu no começo manter-se fiel ao regime.

Em 1942, junto com seu irmão Berthold e outros membros da resistência, ele ajudou a elaborar uma declaração de governo pós-derrubada de Hitler. Os conspiradores defendiam a volta das liberdades e direitos previstos na Constituição de 1933, mas rejeitavam o restabelecimento da democracia parlamentar.

Em março de 1942, Stauffenberg havia sido promovido a oficial do Estado Maior da 10ª Divisão de Tanques, com a incumbência de proteger as tropas do general Erwin Rommel, comandante do Afrika Korps, após o desembarque dos aliados no norte da África. Num ataque aéreo em 7 de abril de 1943, Stauffenberg perdeu um olho, a mão direita e dois dedos da mão esquerda1 .

Após recuperar-se dos ferimentos, voltou à Alemanha, aliou-se ao general Friedrich Olbricht, Albrecht Mertz von Quirnheim e Henning von Tresckow na conspiração que passaram a chamar de Operação Valquíria. Oficialmente, a operação pretendia combater inquietações internas, mas na realidade preparava tudo para o período posterior ao planejado golpe de Estado.

Os planos do atentado que mataria Hitler foram elaborados com a participação de Carl Friedrich Goerdeler e de Ludwig Beck. Os conspiradores mantinham, além disso, contatos com a resistência civil. Os planos visavam a eliminação de Hitler e seus sucessores potenciais Hermann Göring e Heinrich Himmler. A primeira tentativa de atentado em Rastenburg (hoje Polônia), no dia 15 de julho, fracassou.

Na manhã de 20 de julho de 1944, Stauffenberg voou até o quartel-general do Führer (Toca do lobo) na Prússia Oriental. Com seu ajudante, o tenente Werner von Haeften, ele conseguiu ativar apenas um dos dois explosivos previstos para detonar. Mais tarde, usou uma desculpa para sair da sala de conferências, onde depositou a bolsa com explosivos perto do Führer. Porém, um de seus generais afastou-a involuntariamente de Hitler. A explosão, às 12h42, matou quatro das 24 pessoas na sala. Hitler sobreviveu.

Na capital alemã, os conspiradores comunicaram por telefone, por volta das 15 horas, convencidos do êxito da missão:

"O Führer Adolf Hitler está morto."

Duas horas mais tarde, a notícia foi desmentida. Na mesma noite, Stauffenberg, Von Haeften, Von Quinheim e Friedrich Olbricht foram executados por traição. No dia 21 de julho, os mortos foram enterrados em seus uniformes e condecorações militares. Mais tarde, Hitler mandou desenterrá-los e ordenou sua cremação. As cinzas foram espalhadas pelos campos.

Na Foto Abaixo está todos que participaram da Operação Valquíria, no centro da foto está o Coronel Stauffenberg "Foto do Filme, Operação Valquíria."

Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes

- O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.

- Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.

- De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.

- O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.

A Cruz de Ferro

A Cruz de Ferro   (em alemão Eisernes Kreuz) foi uma condecoração militar do Reino da Prússia, e posteriormente do Império Alemão, do Terceiro Reich e da atual Alemanha, instituída pelo rei Frederico Guilherme III e concedida pela primeira vez em 10 de março de 1813 em Breslau.
Foi de grande Honraria militar, instítuida nas Guerras Napoleônicas, reinstituída do Império Alemão, sendo entregue em guerras importantes como na Guerra Franco-Prussiana e na Primeira Guerra Mundial. Só voltou a ser usada na Segunda Guerra Mundial sob o Terceiro Reich Alemão.
A cruz de ferro não é atribuída desde maio de 1945 e é uma condecoração exclusiva de tempos de guerra.
Ao final da segunda guerra mundial, o uso de símbolos nazistas foi proibido por lei, incluindo portanto a cruz de ferro com a suástica (hakenkreuz). Como alternativa foi concedido aos veteranos da segunda guerra uma réplica em miniatura, sendo a suástica (associada ao governo nazista) substituída por um ramo de folhas de carvalho, conforme a versão de 1813.
A cruz, que originalmente foi o símbolo dos cavaleiros teutônicos, atualmente é usada nas forças armadas da Alemanha (Bundeswehr).

A Suástica




Um símbolo carregado de uma memória triste que marcou o século XX pelas atrocidades acontecidas na Alemanha Nazista. Essa seria a primeira definição que alguém, com poucos conhecimentos históricos, ofereceria no momento que visse o célebre escudo que um dia estampou a bandeira alemã. Entretanto, poucos conhecem a trajetória da suástica, um antigo símbolo que teve os mais diferentes significados ao longo do tempo.

Alguns estudos apontam que esse mesmo símbolo, também conhecido pelo nome de “cruz gamada”, apareceu a mais de 3000 anos atrás em algumas moedas utilizadas na antiga Mesopotâmia. Além disso, diversas outras antigas civilizações – como os índios navajos e os maias – também registraram essa mesma marca em artefatos de sua cultura material. A primeira significação definida da suástica surgiu entre os praticantes do hinduísmo.

Em sânscrito, a palavra suástica significa “aquilo que traz sorte”. Entretanto, o posicionamento dos braços que compõe o símbolo tinha significações religiosas completamente opostas. Quando seus braços estão em sentido horário (conforme observado na bandeira nazista) a suástica seria um ícone mágico capaz de chamar a atenção das divindades malévolas. Se estivesse disposta de maneira inversa, poderia atrair boas energias, bem como servir como uma referência ao deus Sol.

Em outras culturas também é possível observar usos bastante variados para essa mesma simbologia. Os chineses adotavam a suástica para representar o número 10.000; a maçonaria a utiliza como meio de representação de uma constelação próxima à estrela Ursa Maior; e os bascos representam por meio da suástica a imagem de uma dupla espiral. Ainda assim, entre tantos outros usos e significações, a mais conhecida foi difundida pela poderosa máquina de propaganda nazista.

A associação entre a suástica e o nazismo teria sido feita pelo poeta alemão Guido List, que sugeriu o uso do símbolo como síntese do orgulho nacionalista alemão e o repúdio ao povo judeu. Estudos recentes indicam que o encontro entre o nacionalismo alemão e a suástica foi possível graças às precipitadas interpretações do arqueólogo alemão Heinrich Schliemann.

No final do século XIX, esse estudioso coordenava uma pesquisa no estreito de Dardanelos, onde presumidamente haveria sido construída a cidade de Tróia. Durante algumas escavações, Heinrich encontrou vários artefatos com suásticas bastante semelhantes a outras que ele havia encontrado nas proximidades do Rio Oder, na Alemanha. A partir disso, ele presumiu que havia algum elo entre os antigos povos gregos e os teutões, que primeiramente ocuparam a Alemanha.

Entretanto, ao contrário do que possa aparentar, a suástica apareceu no mundo Ocidental antes do movimento nazista ganhar força na Europa. Os membros da Sociedade Teosófica, fundada por Madame Blavatsky, incorporou a suástica entre seus símbolos. No início do século XX, a Coca-cola distribuiu vários pingentes promocionais com a suástica. Ironicamente, os combatentes da 45ª Divisão de Infantaria Americana utilizaram uma suástica laranja durante a Primeira Guerra Mundial.

Na Alemanha, o símbolo seria primeiramente incorporado por algumas organizações nacionalistas e militares. A escolha do símbolo para o Partido Nazista foi justificada por Hitler em seu livro “Minha Luta”. De acordo com o líder nazista, a suástica teria a capacidade de representar a luta em prol do triunfo do homem ariano e o desenvolvimento da nação alemã por meio da campanha anti-semita. Com isso, a suástica viria a ganhar a sua mais reconhecida interpretação.

Na atualidade, grupos religiosos procuram combater as idéias negativas que foram vinculadas à cruz gamada por meio do nazismo alemão. Um grupo norte-americano conhecido como “Amigos da Suástica” promove a divulgação dos significados originais do símbolo e faz questão de demonstrar veementemente que são completamente contrários ao nazismo ou qualquer outra ideologia racista.

O Famoso Auschwitz

O Campo de Concentração de Aushwitz ficou conhecido por ser o local de extermínio dos judeus praticado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Desde o momento em que Adolf Hitler assumiu a liderança política da Alemanha, o Reich começou a proclamar a necessidade de se exterminar alguns grupos indesejáveis da sociedade alemã para que o país pudesse se recuperar das humilhações sofridas após a Primeira Guerra Mundial e das consequências da crise econômica de 1929. O momento era muito crítico na Alemanha dos anos 1930, os alemães viram em Hitler a esperança de uma recuperação da nação e depositaram nele toda a confiança. De fato, Adolf Hitler conseguiu reerguer a Alemanha, tirando-a do cenário catastrófico que se encontrava, mas sempre apresentando uma postura radical.
Em 1939, a renascida Alemanha, sob o comando de Adolf Hitler, rompeu de vez o clima de instabilidade presente na Europa e uma nova guerra mundial teve início. Desta vez, as implicações da guerra seriam muito maiores e mais abrangentes que a primeira. A partir de 1940, os alemães começaram a construir instalações que serviriam como campos de concentração e de extermínio de inimigos e grupos indesejáveis da sociedade. Estas instalações foram construídas nas terras polonesas ocupadas pelos alemães, foram três os campos principais auxiliados por mais trinta e nove. Localizavam-se nas cidades de Auschwitz e Birkenau, próximas da capital polonesa Cracóvia.
Os Campos de Concentração de Auschwitz, ou Auschwitz-Birkenau para ser mais completo, tornaram-se símbolos do Holocausto causado pelos nazistas durante a Segunda Guerra. Mas esses campos não foram criados somente para exterminar pessoas, suas funções se dividiam entre os três principais campos que recebiam o auxílio dos outros trinta e nove.
O campo de concentração Auschwitz I foi inaugurado no dia 20 de maio de 1940, foi o primeiro. Era o centro administrativo dos campos, é nele que se localiza a famosa placa com a frase “Arbeit Macht Frei” (O trabalho liberta). O campo serviu mais para utilização do trabalho forçado dos prisioneiros, mas foi nele que os nazistas testaram a primeira câmara de gás. O teste inicial com o gás Zyklon B matou 850 prisioneiros polacos e russos, em setembro de 1941. A experiência foi considerada um sucesso e utilizada no campo em 1941 e 1942, além de serem construídas câmaras também em outros campos. De todos os prisioneiros que passaram por Auschwitz I, apenas 300 conseguiram fugir. Por outro lado, aproximadamente 70 mil prisioneiros polacos e soviéticos morreram neste campo.
O campo de concentração Auschwitz II, construído em Birkenau em 1941 localizava-se a apenas 3 Km de Auschwitz I. O objetivo principal do novo campo era efetivamente o do extermínio. É este o campo mais conhecido pelas pessoas e onde mais se matou pessoas. Era equipado com quatro crematórios e câmaras de gás, as quais podiam receber, cada uma, cerca de 2.500 pessoas por vez. As mortes em grande quantidade começaram a acontecer no ano de 1942, em Auschwitz II morreram aproximadamente um milhão de judeus e 19 mil ciganos.
Já o campo de concentração Auschwitz III, o terceiro entre os três principais, fui utilizado especialmente para trabalho escravo pela empresa IG Farben. Iniciou suas atividades em 1942.
Os demais trinta e nove campos auxiliares eram relacionados à indústria alemã para produção militar, metalúrgica e mineradora.
Todos os campos de concentração eram controlados e dirigidos pela SS, sob o comando de Heinrich Himmler. Aproximadamente 7.300 membros da SS trabalharam nos campos de concentração. Quando o final da guerra se aproximou, os nazistas destruíram as câmaras de gás em Birkenau, em novembro de 1944, e no ano seguinte começaram a evacuar os campos, tudo para esconder o que acontecia nas instalações dos campos de concentração. Em 27 de janeiro de 1945, o exército dos soviéticos liberou ainda cerca de 7.500 prisioneiros.

Os Campos de Concentração

O campo de concentração surgiu no século XVIII, e tinha como destino os prisioneiros de um determinado conflito, que ali ficavam agrupados em separado de outros tipos de detentos comuns. Na Alemanha Nazista, porém, o campo de concentração assumiu um novo uso, mais drástico e horrendo, que de certa forma acabou até por alterar o significado de seu próprio nome.
De fato, várias das ideias dos integrantes do partido nazista, todas as mais obscuras e negativas acabaram por ser aplicadas no interior de seus campos, antes e durante a Segunda Guerra Mundial. Prova disso é que não se noticiava o que acontecia por detrás de seus muros, nem mesmo para a população alemã em geral.
Assim, os campos de concentração passaram a ser utilizados como estratégia de domínio de grupos étnicos, dissidentes políticos e das diversas minorias indesejáveis ao Estado. Criados desde os primeiros dias do regime nazista (o primeiro foi Dachau, em 1933), neles ingressavam compulsoriamente os judeus, ciganos, políticos oposicionistas, especialmente anarquistas e comunistas, minorias religiosas como Testemunhas de Jeová e homossexuais, todos expostos a tratamento desumano, trabalhos extenuantes, experiências médicas bizarras, e, em último caso, execução nas câmaras de gás ali presentes.
Havia um tipo de campo, porém, os chamados campos de extermínio (embora essa classificação não seja independente, pois todos os campos tinham programas de execução de seus internos), a maioria deles localizada na Polônia, cujo objetivo era exterminar seus internos quase que diretamente, sem maiores cerimônias. Muitos destes campos foram utilizados no programa nazista conhecido como "Solução Final", que consistia no extermínio total dos judeus de áreas conquistadas.
Com o início da Segunda Guerra, os campos passaram a receber também todo tipo de prisioneiro de guerra das áreas onde os nazistas avançavam. Pior, mais campos foram sendo construídos fora da Alemanha, sendo os mais conhecidos os campos de extermínio da Polônia. Eles existiram, porém, nas Ilhas do Canal da Mancha, Noruega, Países Baixos, Sérvia, Itália, Moldávia, Bélgica, França, Ucrânia, Croácia, Letônia, Lituânia, Bielorússia, Áustria, República Tcheca e Estônia. Milhões de pessoas foram aprisionadas e submetidas a todo tipo de abuso nos campos nazistas. Só nos campos de extermínio, sob a administração das SS, os alemães e seus colaboradores mataram cerca de 2.700.000 de judeus. Apenas uma pequena parte dos prisioneiros que lá foram colocados conseguiu sobreviver. Os campos nazistas exerceram tamanha influência no imaginário coletivo que, desde então, qualquer estrutura designada para receber prisioneiros de guerra, ao invés de ser chamada como deveria de fato, de campo de concentração, recebe nomes eufemísticos, como "campos de internamento", "campo de remanejamento", etc.

Hitler Quebra o Pacto de Não Agressão e ataca União Soviética

A Batalha de Stalingrado é um dos mais famosos e decisivos confrontos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que ocorreu na cidade então conhecida como Stalingrado (atualmente, e desde 1961, rebatizada como Volgogrado), travada entre as forças armadas de Alemanha e as da antiga União Soviética, sendo que as forças desta última saíram vitoriosas após quase um ano de confrontos. Considerada a mais sangrenta batalha de toda história, com 1,5 milhão de mortos, foi também um marco da Segunda Guerra Mundial, utilizado para assinalar o início da derrocada da Alemanha nazista e seu avanço não só no território russo, mas em toda Europa.

Soldados da Waffen-SS patrulham Stalingrado.

O início do conflito ocorre em 19 de agosto de 1942 com um ataque aéreo sobre a cidade. Sua captura era importante para a máquina de guerra alemã em diversos aspectos, o principal sendo que Stalingrado era a principal cidade industrial da região do rio Volga, sendo esta uma importante rota que serve de comunicação indispensável entre o Mar Cáspio e o norte da Rússia; caso a captura de Stalingrado se concretizasse, o avanço alemão até Moscou estava praticamente garantido.
Tais fatores explicam em grande parte a resistência feroz e aguerrida que foi oferecida por parte dos habitantes da cidade. Segundo os relatos históricos, mulheres sem nenhuma experiência em combate agora estavam à frente das baterias antiaéreas, soldados se atiravam debaixo dos tanques alemães com granadas ativadas, prédios e locais públicos mudavam de mão várias vezes em um único dia. Combates de casa a casa eram frequentes, dando uma ideia de quão sanguinária e encarniçada foi a disputa pelo controle da cidade.
 
A luta chegou em um ponto no qual os alemães tomaram nove décimos de Stalingrado. Hitler empenhou praticamente toda a sua força militar no leste pela conquista da cidade, também forçando as tropas a agir do modo mais rápido possível, repetindo a já famosa prática de guerra alemã de tomada rápida de território, batizada de "blitzkrieg" (guerra-relâmpago).
A situação porém iria gradualmente pender para o lado soviético, pois as tropas alemãs já davam sinais claros de desgaste antes da ofensiva pela tomada da cidade. Com a incrível resistência oferecida pela população de Stalingrado, este desgaste alemão tornou-se mais acentuado e evidente. Em novembro de 1942, o exército soviético, comandado pelo general Chikov iniciaria a ofensiva de retomada da cidade, que sofria com a violência indiscriminada da guerra, que não poupava nem mesmo os civis, alvos da violência das armas e do corte de abastecimento de alimentos, que com a chegada do inverno, tornavam-se indispensáveis como nunca.

General Friedrich Paulus

O clima adverso e a desgastante situação, com a subsequente perda de tanques, aviões e armas acabariam por exaurir o exército alemão, que sob ordens de Hitler, via-se obrigado a não recuar, nem render-se.
Hitler promoveu o comandante alemão, Paulus, pouco antes do fim da batalha pela cidade, ao posto de marechal-de-campo, o mais alto do exército. Com isso, o ditador alemão deixava implícito que Paulus deveria manter-se no seu posto até a morte e o fim de seu exército, pois na história militar alemã, até então, nenhum marechal-de-campo havia se rendido, algo considerado um vexame inimaginável.
Desobedecendo às diretrizes de Hitler, porém, Paulus rende o que sobrou do exército nazista aos soviéticos a 2 de fevereiro de 1943. Era o fim da Batalha de Stalingrado e o início da queda da Alemanha.

Força Expedicionária Brasileira ( F E B)






A Força Expedicionária Brasileira, conhecida pela sigla FEB, foi a força militar brasileira de 25.334 homens que foi responsável pela participação brasileira ao lado dos Aliados na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Constituída inicialmente por uma divisão de infantaria, acabou por abranger todas as forças militares brasileiras que participaram do conflito. Adotou como lema "A cobra está fumando", em alusão ao que se dizia à época que era "mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra"
 

1942 Brasil Na Segunda Guera Mundial

O Brasil entrou na guerra quando, o Eixo (Itália,Japão,Alemanha) Estavam afundando navios Brasileiros, embora o presidente Getúlio Vargas que demorou para declarar Guerra contra o Eixo pelo motivo dele ser simpatizante do Regime Nazi-Fascista, ele acabou declarando o Estado de Guerra Contra o Eixo.

Preparação Do Japão para o ataque a Pearl Harbor


Almirante Isoroku Yamamoto, principal arquiteto do ataque a Pearl Harbor.Isoroku Yamamoto, o Comandante-em-chefe da Marinha Imperial, foi um forte advogado da solução diplomática para o conflito. Mas sabia que os partidários da via militar, cujo maior expoente na marinha era o Almirante Osami Nagano, chefe do Estado Maior naval, estavam cada vez mais perto de conseguir empurrar o país para a guerra. Então tratou de elaborar o melhor plano possível para uma situação estratégica que julgava difícil.
Na época, era considerada a possibilidade de atrair a frota americana para água territoriais Japonesas, conseguindo uma vitória nos moldes da Batalha de Tsushima. Yamamoto sabia que os planos americanos (primeiro "Orange" e depois "Rainbow Five") para guerra com Japão não previam ataque imediato ao coração do Império, mas uma paulatina aproximação via Ilhas Marshall, Carolinas e Marianas. Isso levaria a uma guerra longa, onde a capacidade fabril da industria bélica dos EUA iria prevalecer. Yamamoto precisava de uma solução rápida, de preferência num único golpe decisivo, que levasse a negociações de paz em termos favoráveis.4
O Japão tinha ficado impressionado com a Operação Judgement (Batalha de Taranto) do Almirante Andrew Cunningham, onde 20 aviões Fairey Swordfish quase obsoletos lançados a partir de uma frota de porta-aviões destruiu e desativou metade da frota de combate italiana e forçou uma retirada da frota italiana da África. O Almirante Isoroku Yamamoto enviou uma delegação naval à Itália, a qual concluiu que uma versão melhorada e maior da manobra brilhante de Cunningham poderia obrigar a frota estado-unidense a retirar-se para a base naval da Califórnia, dando assim um tempo estimado por Yamamoto de seis meses para o Japão controlarem as reservas de petróleo nas Índias Holandesas, com uma força defensiva em seu redor.
Adicionalmente, os estrategas japoneses poderão ter sido influenciados pelas ações do Almirante estado-unidense Harry Yarnell no exercício de 1932 entre o Exército e a Marinha dos EUA, que assumia a possibilidade de uma invasão no Hawaii. Yarnell, com o papel de Comandante de uma frota atacante, navegou com os seus porta-aviões até nordeste de Oahu em mau tempo, e lançou um "ataque" de hidroaviões no domingo de 7 de Fevereiro de 1932. Os observadores do exercício notaram que os aviões de Yarnell conseguiram provocar sérios danos aos defensores, e que a sua frota conseguiu não ser detectada até 24 horas após o ataque. A doutrina da Marinha estado-unidense acreditava que quaisquer forças atacantes seriam confrontadas e destruídas pela frota de couraçados estado-unidense em Pearl Harbor e viu a estratégia de Yarnell como impraticável na realidade.
Yamamoto começou a considerar tal ataque no início de 1941 como uma batalha pré-guerra, tendo sido chegado à conclusão que uma guerra com os EUA seria inevitável após a entrega do ultimato estado-unidense ao governo japonês, e após pressionar o quartel-general naval conseguiu permissão para começar formalmente a planejar um ataque e iniciar o treino necessário. Os eventos no verão desse ano deram origem a uma autorização preliminar para o planejamento do ataque na Conferência Imperial e mais tarde a autorização para o ataque foi dada numa outra Conferência Imperial em inícios de Novembro.

Em Resposta Ao Japão, Os Estados Unidos entram Na Segunda Guerra Mundial


A 8 de Dezembro de 1941, o Congresso dos Estados Unidos declarou guerra ao Japão com um único voto contra, a da deputada Jeannette Rankin, que também havia votado contra a entrada dos EUA na I Guerra Mundial. O Presidente Roosevelt assinou a declaração de guerra, apenas alguns minutos depois. O governo dos EUA continuou e aumentou a intensidade da mobilização militar e iniciou uma economia de guerra no país.
Como resposta, Franklin Roosevelt ordenou um ataque a Tóquio, coração do Japão, considerado praticamente impossível, originando assim o ataque Doolittle lançado a 18 de Abril de 1942.
A Alemanha Nazi declarou guerra aos Estados Unidos a 11 de Dezembro, quatro dias após o ataque japonês. Hitler não era obrigado a fazer tal declaração pelos termos do Pacto Tripartite. A declaração de guerra escandalizou o público estado-unidense e permitiu aos Estados Unidos entrarem directamente no teatro de guerra do Pacífico e aumentar o seu apoio ao Reino Unido, que já tinha pedido há muito tempo um apoio total por parte dos EUA.
Em termos de objectivos, o ataque a Pearl Harbor foi um tremendo sucesso táctico. Até mesmo o ataque surpresa dos porta-aviões britânicos à base naval italiana de Taranto, em 1940, não foi tão devastante em termos de danos causados, embora tenha sido um sucesso ao neutralizar a Marinha Italiana. Devido à suas graves perdas em Pearl Harbor e a invasão subsequente das Filipinas, a Marinha dos EUA ficou impossibilitada, nos seis meses seguintes ao ataque, de ter qualquer papel significativo no teatro de guerra do Pacífico. Com a frota estadunidense fora de combate, o Japão podia, temporariamente, e sem preocupações, conquistar o Pacífico e expandir-se para o sudoeste Asiático, o sudoeste do Pacífico e até ao Oceano Índico.
Embora o ataque a Pearl Harbor tenha sido o ataque mais notável em solo estado-unidense durante a Segunda Guerra Mundial, houve mais ataques.

1941 O Ataque a Pearl Harbor.



O ataque a Pearl Harbor foi uma operação aeronaval de ataque à base norte-americana de Pearl Harbor, efetuada pela Marinha Imperial Japonesa na manhã de 7 de Dezembro de 1941.
O ataque em Pearl Harbor, na ilha de Oahu, Havaí, foi executado de surpresa contra a frota do Pacífico da Marinha dos Estados Unidos da América e as suas forças de defesa, o corpo aéreo do Exército estado-unidense e a força aérea da Marinha.
O ataque danificou ou destruiu 11 navios e 188 aviões e matou 2403 militares estado-unidenses e 68 civis. Contudo, os três porta-aviões da frota do Pacífico não se encontravam no porto, pelo que não foram danificados, tal como os depósitos de combustível e outras instalações. Utilizando estes recursos a Marinha foi capaz de, em seis meses a um ano, reconstruir a frota.















A Guerra Relâmpago


A Guerra Relâmpago

A 10 de Maio de 1940, o exército alemão lançou uma ofensiva, também de surpresa, contra os Países Baixos, dando início a Batalha da França. Os alemães visavam contornar as poderosas fortificações francesas da Linha Maginot, construídas anos antes na fronteira da França com a Alemanha. Com os britânicos e franceses julgando que se repetiria a guerra de trincheiras da Primeira Guerra Mundial, e graças à combinação de ofensivas de pára-quedistas com rápidas manobras de blindados em combinação com rápidos deslocamentos de infantaria motorizada (a chamada "guerra-relâmpago" - Blitzkrieg, em alemão), os alemães derrotaram sem grande dificuldade as forças franco-britânicas, destacadas para a defesa da França. Nesta fase, ocorre a famosa retirada das forças aliadas para a Inglaterra por Dunquerque. O Marechal Pétain assumiu então a chefia do governo em França, que ficou conhecido como o governo de Vichy, assinou um armistício com Adolf Hitler e começou a colaborar com os alemães

Invasão Na França Oucupação Nazista

A expressão "ocupação da França" faz referência aos eventos ocorridos na Segunda Guerra, onde, entre 1940 e 1944 a Terceira República Francesa foi ocupada pelas forças da Alemanha nazista, e teve seu território dividido em dois, sendo a metade norte governada diretamente por Berlim, e a parte sul constituindo um estado fantoche, o État français  (Estado Francês), com sua capital na cidade de Vichy.
Quando a guerra começou em 1939, a França estava inerte. A sua estratégia era defensiva, ou seja, esconder-se atrás da Linha Maginot, enquanto que na retaguarda, as rivalidades entre esquerda e direita, sindicatos de trabalhadores e organizações patronais, minavam quaisquer possibilidades do pais agir coeso frente ao terrível perigo que corria. Assim, entre a cegueira e a irresponsabilidade, a França estava dividida em todos os seus principais setores sociais, dando possibilidade à Alemanha nazista de explorar tais divisões e ocupar o país.
Numa curta campanha militar que durou apenas 39 dias, o exército alemão, melhor armado e equipado, conseguiu obter a capitulação da França. A invasão do país pelas divisões blindadas e pela infantaria alemã se dera no dia 13 de maio, encerrando-se com o cessar fogo do dia 25 de junho de 1940.
Após alguns dias de negociação, ficou estabelecido que apenas uma parte da França seria ocupada pelas tropas alemãs (a região de Paris e todo o litoral Atlântico). O restante do território, conhecido como "França interior" ficaria ao encargo de uma administração autônoma, que depois iria revelar-se um governo colaboracionista chefiado pelo Marechal Henri Pétain (um herói da Primeira Guerra que agora, idoso, resolvera acatar a derrota frente aos alemães). Além de aceitar uma série de condições bastante duras, a França rompia sua aliança com a Grã-Bretanha e repudiava qualquer tentativa de resistência. Esta situação constituiu um humilhação nacional que durou quatro anos, quando finalmente as forças aliadas ocidentais (americanos, ingleses e canadenses) desembarcaram nas praias da Normandia em julho de 1944, fato que marca o gradual fim da ocupação alemã na França. Nesses anos, e nos anos seguintes ao pós-guerra, a França teve que conviver com o fato de que o chamado Governo de Vichy foi o único governo da Europa ocupada que colaborou diretamente com o invasor nazista.
O general De Gaulle, retornado do exílio, e então aclamado como chefe de estado francês, forçou resolutamente a constituição de um governo nacional, impedindo desse modo que a França se tornasse uma zona de ocupação das potências aliadas.

Invasão Na Polônia O Início da Segunda Guerra Mundial 1939

A Invasão da Polônia foi o evento que determinou o início da Segunda Guerra Mundial.
Na década de 1930, o clima de tensão pairava na Europa. A expansão dos regimes autoritários na Itália e na Alemanha criava certa instabilidade no continente. A situação era consequência ainda da Primeira Guerra Mundial, que afundou os derrotados em conjunturas delicadas. Nesta época, o país mais prejudicado foi a Alemanha, que passou a ser liderada por Adolf Hitler na década de 1930.
Hitler iniciou uma política autoritária que permitiu certa recuperação econômica alemã, isso atraiu ainda a população do país para seu lado. Enquanto isso, o exército alemão ia se preparando, fortificando suas estruturas. Hitler comandou diversas manobras políticas para aumentar o território da Alemanha ainda antes do início da Segunda Guerra Mundial.
A Invasão da Polônia pelos nazistas ocorreu no dia primeiro de setembro de 1939. A operação, também chamada de Operação Fall Weiss, teve início logo nas primeiras horas da madrugada quando um encouraçado alemão abriu fogo contra as guarnições polonesas. Poucas horas depois, tropas nazistas já avançavam pelo território polonês pelo Norte e pelo Sul.
Os nazistas argumentaram que a invasão era uma resposta a um ataque polonês feito a uma estação de rádio alemã. Entretanto, ficou provado mais tarde que era apenas um pretexto para invasão. Contra os ataques alemães, França, Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia e Austrália declararam guerra aos nazistas, no dia 3 de setembro. No mês de setembro, no dia 17, a União Soviética declarou guerra à Polônia e invadiu o país também, pelo Leste. A Segunda Guerra Mundial começava então a tomar forma.
O exército alemão, Wehrmacht, utilizou suas melhores unidades para invadir a Polônia. Utilizando a tática da Guerra Relâmpago, os alemães atacaram com 630 mil soldados pelo Norte e mais 886 mil soldados pelo Sul. Os 559 batalhões de infantaria que a Alemanha possuía rapidamente quebraram as linhas de defesa dos poloneses e iniciaram o cerco à capital já no dia 10 de setembro. Para piorar, os soviéticos atacaram com mais 800 mil soldados.
A Polônia possuía 376 batalhões de infantaria e aproximadamente 950 mil soldados. Os poloneses poderiam espalhar as forças pela fronteira com a Alemanha e recuar até o rio Vístula para estabelecer a linha defensiva ou montar a defesa diretamente na linha do rio. O general polonês Rydz-Smigly escolheu começar pelas fronteiras, mas o exército não foi capaz de barrar os esforços de invasão dos nazistas, assim como a dos soviéticos.
Rapidamente os poloneses foram cercados nas cidades e o território foi completamente dominado no dia 6 de outubro de 1939, causando a fuga dos governantes para a Inglaterra.
Para os alemães, a operação foi um treinamento onde puderam corrigir os erros para a guerra maior que viria. O exército alemão foi reformulado e as técnicas da Guerra Relâmpago se tornaram ainda melhores.

Pacto De Não Agressão

Em 23 de agosto de 1939, Hitler e Stalin assinaram um pacto de não-agressão. Alemanha e União Soviética se comprometeram a não atacar uma à outra e se manter neutras se uma delas fosse atacada por uma terceira potência.

Potências do Eixo Alemanha, Itália, Japão

Ás Potências do Eixo eram os seguintes países Alemanha, Itália, Japão esses três países formavam a potência do Eixo abaixo podemos ver suas bandeiras;

  • Bandeira da Alemanha Nazista.








  •  Bandeira Da Itália Fascista






  •  Bandeira Do Japão Sol Nascente

O Pacto de Aço

O Pacto de Aço, oficialmente Pacto de Amizade e Aliança entre Alemanha e Itália, foi um acordo entre os governos da Itália fascista e da Alemanha nazista, firmado em 22 de maio de 1939, por Galeazzo Ciano e Joachim von Ribbentrop.
O pacto era de aliança em caso de ameaças internacionais; de ajuda imediata e suporte militar em caso de guerra, além disso, nenhuma das partes poderia firmar paz sem o consentimento da outra; e de colaboração na produção bélica e em campo militar. O Pacto teve inicialmente a validade de dez anos.
O Pacto de Aço era fundado sobre a suposição de que a guerra seria levada a cabo em cerca de três anos. Quando a Alemanha iniciou o conflito em setembro de 1939, a Itália ainda não estava pronta para entrar em guerra, e teve dificuldades para cumprir suas obrigações; o que a levou a entrar em conflito em junho de 1940, com uma invasão falhada à França meridional. Alguns membros do governo italiano, incluindo o signatário, Ciano, opuseram-se ao pacto.

A SS






A SS foi uma organização paramilitar ligada ao Partido Nazista, O grupo que deu origem à SS foi formado em 1923, como parte da SA encarregada de proteger altos dirigentes do Partido Nazista em comícios, discursos e outros eventos públicos. Comandada por Emil Maurice, e conhecido como Stabswache (Funcionários de Guarda), eles foram apelidado de "Camisas Negras", devido ao seu uniforme. O grupo original consistia em oito homens.
A SS era o esquadrão de Proteção eles eram os guarda costas de Hitler, A partir de 1939, sob o comando de Heinrich Himmler, a SS cresceu e chegou a contar com um exército próprio, a Waffen SS ("SS Armada"), independente do Exército alemão, a Wehrmacht. Além disso a SS também absorveu a Gestapo, a polícia secreta nazista, a Reichssicherheitshauptamt, o órgão que controlava as polícias, o Sicherheitsdienst (SD), o serviço de inteligência e o Einsatzgruppen, grupos criados com a única intenção de exterminar  grupos étnicos minoritários. Em 1939, a SS comandaria os campos de concentração nos países ocupados. Em 1941, a SS passou a comandar os campos de concentração.



Abaixo vejamos, o Líder da SS Heinrich Himmler
 



Patentes Da SS;









Insígnia de gola
ou braço
Insígnia de ombro SS Exército
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Reichsführer-SS Generalfeldmarschall (Marechal-de-Campo)
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Oberstgruppenführer Generaloberst (Coronel-General)
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Obergruppenführer General der Panzertruppe (General)
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Gruppenführer Generalleutnant (Tenente-General)
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Brigadeführer Generalmajor (Major-General)
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Oberführer Brigadegeneral (General-de-Brigada/Brigadeiro-General)
SS-Standartenführer Collar Rank.svg
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Standartenführer Oberst (Coronel)
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Obersturmbannführer Oberstleutnant (Tenente-Coronel)
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Sturmbannführer Major
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Hauptsturmführer Hauptmann (Capitão)
SS-Obersturmführer.svg
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Obersturmführer Oberleutnant (Primeiro-tenente)
SS-Untersturmführer.svg
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Untersturmführer Leutnant (Segundo-tenente)
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Sturmscharführer Stabsfeldwebel (Subtenente)
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Hauptscharführer Oberfeldwebel/Oberfähnrich (Sargento-ajudante)
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Oberscharführer Feldwebel (Primeiro-sargento)
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Scharführer Unterfeldwebel/Fähnrich (Segundo-sargento)
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Unterscharführer Unteroffizier) (Terceiro-sargento)
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Rottenführer Obergefreiter (Primeiro-cabo)
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Sturmmann Gefreiter (Segundo-cabo)
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Oberschütze/Obermann Oberschütze (Soldado de primeira-classe)
SS-Schutze Oberschutze.svg
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Schütze/Mann Schütze (Soldado)
Sem insígnia Sem insígnia Anwärter Recruta
Sem insígnia Sem insígnia Bewerber (1942-1945) Candidato